- Início
- Viver na Pampilhosa
- Espaço Informativo
- Notícias
- Projeto de Gestão Florestal das Margens da Albufeira de Santa Luzia apresentado e discutido com a Comunidade
Projeto de Gestão Florestal das Margens da Albufeira de Santa Luzia apresentado e discutido com a Comunidade
Fruto da parceria entre a EDP Produção (EDPP), a MONTIS- Associação para a Gestão e Conservação da Natureza, e o Município de Pampilhosa da Serra, foi apresentado, no passado sábado, dia 3 de fevereiro, na Casa de Convívio de Souto do Brejo, perante uma plateia que contou com a presença do vereador da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, com os presidentes das Juntas de Freguesia confinantes com a albufeira, designadamente, Janeiro de Baixo, Cabril, Fajão-vidual e Unhais-o-Velho, com as direções das Ligas de Melhoramentos de Souto do Brejo, Casal da Lapa e Esteiro, juntamente com habitantes locais interessados na temática.
Com o mote "há valor nos terrenos marginais", o objetivo deste projeto promovido pela EDPP é aplicar nas suas propriedades, em torno da albufeira de Santa Luzia, numa área de 16,5 hectares, os princípios de gestão da MONTIS, com o intuito de criar valor ambiental, ecológico e paisagístico naqueles terrenos, com o apoio da população local e para seu próprio usufruto.
A abertura da sessão contou com a intervenção da Câmara Municipal da Pampilhosa da Serra, através do vereador Rui Simão, que começou por agradecer o dinamismo que a MONTIS e a EDPP estão a dar à região e incentivou a plateia a envolver-se nas ações de gestão apresentadas.
Após uma breve contextualização da parceria e do projeto, apresentada pela presidente da MONTIS, Teresa Gamito, e pelos representantes da EDPP, André Soeiro e Noel Marcos, foram apresentadas as ações planeadas no Modelo de Gestão Florestal.
Este Modelo de Gestão Florestal conta com intervenções de plantação e sementeira, engenharia natural, podas de condução de regeneração natural, manutenção e criação de trilhos, restauro de galeria ripícola, controlo de espécies exóticas invasoras e reconversão do uso e beneficiação das áreas a intervencionar, tendo estes tópicos motivado um amplo e participado debate sobre as metodologias a adotar, as técnicas a utilizar e os intervenientes a envolver.