Hoje, dia 27 de setembro, o Dia Mundial do Turismo, este ano subordinado ao tema “Turismo e Paz”, colocando em evidência o papel das viagens em prol da harmonia global.
Num mundo que insiste em ser caótico e desalinhado, a paz é porventura a maior riqueza e o maior refúgio. A paz dos lugares, a paz interior, a paz na relação com os outros e com o que nos rodeia.
E há sítios que são escudo no meio da agitação, da insegurança e da desavença. Pampilhosa da Serra é um desses sítios. Entre montanhas que parecem eternas e rios que correm devagar, o concelho tem uma serenidade rara. É como se o tempo soubesse respeitar as pessoas, em vez de as atropelar. As aldeias, as paisagens, a comunidade e os visitantes não competem com o silêncio, vivem nele. Um silêncio que acorda para o essencial, para o que se esquece e perde na azáfama do dia-a-dia.
O território lembra-nos que num mundo cada vez mais barulhento, a verdadeira modernidade pode estar em desacelerar, em (re)conectar com a natureza, ouvi-la, admirá-la e protegê-la.
Pampilhosa da Serra, além de um dos lugares mais pacíficos do universo, é um dos melhores do planeta para a observação do céu noturno e permite comunicar via satélite para o Espaço. Dessa forma, é possível partilhar a paz que aqui se sente com outras pessoas e países, como que num abraço espacial.
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