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Carta Arqueológica

A Arqueologia No Concelho

O Concelho de Pampilhosa da Serra apresenta, do ponto de vista histórico e arqueológico, uma riqueza singular e insuspeitada. A sua localização central, a sua importante rede hidrográfica e as características geológicas das suas magníficas serras, tornaram este espaço privilegiado para passagem e fixação de populações humanas durante milénios, com especial destaque para alguns períodos cronológicos.

A investigação arqueológica no concelho iniciou-se em 1994, com os arqueólogos Carlos Batata e Filomena Gaspar, trazendo à luz do dia o conhecimento de um passado que encerra um valioso património da presença humana no território e que originou a edição do “Levantamento Arqueológico do Concelho de Pampilhosa da Serra”.

A prospeção continuou nos anos seguintes, intensificando-se sobretudo a partir de 2005 com o desenvolvimento de um plano de intervenção no território, que permitiu aumentar consideravelmente o conhecimento sobre o concelho e a sua história mais antiga e que resultou na edição da “Carta Arqueológica do Concelho de Pampilhosa da Serra”, da autoria dos mesmos arqueólogos, lançada no dia 10 de abril de 2009, no seio das comemorações do Feriado Municipal.

Mais de três centenas de estações, registadas na Carta Arqueológica do concelho, testemunham a sua longa história. Os vestígios encontrados permitem perceber a forma como os antepassados viveram, manifestaram a sua sensibilidade e crenças através da arte e até mesmo como foram enterrados.

Dos vestígios arqueológicos registados nos últimos anos, destaca-se a arte rupestre, localizada sobretudo nas cabeceiras do Rio Unhais, e um número significativo de sítios, nomeadamente monumentos funerários, designados de mamoas - tumulações que encerram no seu interior a deposição das cinzas do defunto e de objetos pessoais e de uso quotidiano, após a incineração (cremação).

Estas mamoas, identificadas em grande número (mais de centena e meia), distribuem-se por todo o concelho e apresentam como particularidade o facto de serem quase exclusivamente construídas em quartzo leitoso, o que as diferencia na paisagem.

As montanhas da Pampilhosa encerram indiscutivelmente valiosos patrimónios que servirão de apoio ao desenvolvimento integrado promovido pelo Município.

A Rota de Arte Rupestre traçada entre Arganil, Góis, Pampilhosa da Serra e Fundão, assume na Pampilhosa da Serra uma expressão significativa pelo estudo existente e pelas possibilidades de implementação de um turismo cultural de qualidade, voltado para a consolidação do binómio património-natureza.

Com a Carta Arqueológica e com a continuação do trabalho no terreno, estão criadas as condições necessárias para partirmos à descoberta de verdadeiros “tesouros” que povoam estas magníficas paisagens.

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