O corte da Estrada Municipal que liga as localidades de Janeiro de Baixo e Admoço, voltou ontem a ser analisado em sede de Reunião de Câmara, antes do período da ordem do dia.
Ainda que ciente dos inevitáveis “constrangimentos que toda a população tem sentido” devido ao encerramento do referido troço, Jorge Custódio, Presidente da Câmara Municipal, salientou que não pode ser realizada uma intervenção “leviana”, dada a complexidade técnica que a obra acarreta, assim como os perigos que lhe estão subjacentes.
Neste momento, depois terem sido contactadas duas empresas que, “tendo em conta a dimensão do perigo” associado, não quiseram “assumir a responsabilidade”, a Câmara Municipal adjudicou o estudo técnico ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil – “entidade com competência máxima para encontrar soluções para este tipo de problemas”.
Sendo este um serviço pedido a uma “entidade externa”, reforçou Jorge Custódio, o processo não está a decorrer “de forma tão célere quanto a Câmara Municipal gostaria”. “Por muita pressão que tenhamos feito para nos darem a solução, o que é certo é que ainda não a deram até ao momento”, acrescentou.
Recorde-se que só após ser conhecido o resultado do estudo técnico é que poderá ser definido o tipo de intervenção a realizar. “Sei dos problemas que este corte de estrada está a trazer para a população, mas o que está aqui em causa são vidas humanas e, com essas, nós não podemos brincar nem ficaríamos tranquilos se acontecesse algo em contrário”, expressou por fim Jorge Custódio.
Partilhar
