Walking Weekend’22 – Alegria e entusiamo em 3 dias de caminhadas, de sensações, de partilha e convívio

De 27 a 29 de maio, Pampilhosa da Serra, apresentou-se em todo o seu esplendor no Walking Weekend’22. Para trás ficam 3 dias de uma experiência memorável, em que os cerca de 100 participantes imergiram de forma autêntica, descontraída e em ambiente “familiar”, nos principais atrativos do concelho: a natureza, a gastronomia, os costumes, as tradições e, claro está, as gentes do território.

Para Rui Simão, Vereador da Câmara Municipal com o pelouro do turismo, participar neste evento significa “partilhar de uma família, de um estado de espírito, de uma maneira de fazer que é muito nossa, da Pampilhosa da Serra”. “Além de agregar boa parte dos serviços e infraestruturas turísticas”, este evento “projeta a essência de ser da serra, de uma forma mais ampla do que nos apercebemos por vezes”, considerou.

Assim, tal como o nome indica, este é um festival de caminhadas, mas vai muito para além disso, na medida em que os percursos pedestres representam apenas uma pequena parte do vasto programa do evento. E até nesse aspeto o festival vinca o seu caráter diferenciador, dado que as caminhadas são espelho fiel dos recursos do território, do património cultural, humano e paisagístico. No Walking Weekend caminhou-se com a alma e o coração, em percursos temáticos que, de acordo com a escolha dos participantes no momento da inscrição, cruzaram experiências como o contacto com o projeto de caprinicultura “Aldeia das Cabras”, a visita a apiários, a descoberta de parte da história e dos saberes locais, ou o contacto profundo com a natureza, quer por água (em caminhadas aquáticas), que por terra, onde se vislumbraram alguns dos tesouros naturais que Pampilhosa da Serra guarda.

Mas houve mais. Muito mais. Houve (vários) momentos de gastronomia típica – uma das marcas do festival -, que abriram caminho a novas amizades, a reencontros, à partilha e à criação de um ambiente de confraternização “único” que abraça este festival.

3 anos após a última edição, até o tempo quis ser solidário e permitiu que o balão de ar quente subisse por diversas vezes ao céu estrelado do Vilar da Amoreira, dando uma perspetiva cinematográfica a um local, por si só, encantador. Foi também no Vilar da Amoreira que Samuel Batista guiou os participantes numa viagem por entre estrelas e elementos astronómicos, que por lá se deixam admirar com especial nitidez.

Este ano, a organização quis tornar o festival mais inclusivo e acessível, de modo a permitir que todos, sem exceção, pudessem viver de forma plenas as mil e uma emoções do evento. Devido a uma parceria com Escola Superior de Educação de Coimbra, existiram interpretes de Língua Gestual em algumas caminhas e também ao longo do festival. Do ponto de vista das acessibilidades registaram-se também algumas novidades, com a introdução de uma “joelette” (cadeira adaptada) e de uma prancha de stand up paddle adaptada que foi utilizada por um participante com mobilidade reduzida, para fazer um dos percursos e para “passear” sobre o Zêzere, na tarde de multiatividades que se realizou no Vilar da Amoreira. A abolição de barreiras físicas e linguísticas em todas as atividades do Walking Weekend, é uma meta que a organização quer atingir paulatinamente.

O festival foi organizado pela empresa de animação turística Epic Land e contou com o apoio da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC), ADXTUR - Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto, Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra e Decathlon.