O projeto “100 idade”, no qual o Município de Pampilhosa da Serra assume o papel de investido social maioritário até ao montante de 87 mil euros, foi hoje apresentado no Auditório Municipal.
Ao longo de 36 meses, a iniciativa vai intervir na comunidade sénior pampilhosense, com o objetivo fundamental de promover o envelhecimento ativo e positivo. A implementação do projeto, em Pampilhosa da Serra, resulta de uma candidatura conjunta entre a Associação de Solidariedade Social de Dornelas do Zêzere, a Santa Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra e a Cáritas Diocesana de Coimbra, ao programa “Parcerias Para o Impacto” da iniciativa pública Portugal Inovação Social, sendo que o investimento total do plano de desenvolvimento ascende a cerca de 310 mil euros.
Na sessão de apresentação, José Brito, Presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, enalteceu a “união” das IPSS que atuam no território e impulsionaram a candidatura, acrescentando que “têm feito um trabalho extraordinário” e em “parceria”. Para o autarca, a abordagem integrada das 3 IPSS, é “fundamental” para que sejam atingidos os desígnios projeto, que para além da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, conta igualmente com a Fundação Dr. José Fernando Nunes Barata na qualidade de investidor social.
Em representação da Fundação – organismo que atua no concelho de Pampilhosa da Serra nas áreas da educação, ação social e saúde -, Jorge Custódio, salientou que foi de forma célere que a Fundação aceitou integrar a “base” de um projeto que, segundo constatou, descrimina positivamente o território e reúne todas as condições para ter um “papel essencial” na melhoria da qualidade de vida da população mais idosa do concelho.
Filipe Almeida, Presidente da Portugal Inovação Social - experiência pioneira na europa que financia o desenvolvimento de projetos experimentais com potencialidade para integrar políticas públicas -, destacou que “o Município de Pampilhosa da Serra é o 2º maior investidor social no território do Pinhal Interior”.
O dirigente frisou ainda que a Portugal Inovação Social gere quatro instrumentos de financiamento orientados para a Inovação Social, sendo que o projeto “100 idade” é financiado ao abrigo do programa “Parcerias para o Impacto”, que “pressupõe que a Portugal Inovação Social financie a 70% das suas necessidades”, sendo os restantes 30% “assegurados por entidades públicas ou privadas”. “Aquilo que se está a fazer é a melhorar a qualidade do envelhecimento e a garantir que se criam condições para que o território seja ainda mais atrativo para quem ainda não está nessa fase da vida”, notou Filipe Almeida, reforçando a convicção de que “aqui na Pampilhosa da Serra não estou numa região periférica nem do interior, estou no Centro de Portugal”.
Recorde-se que o projeto “100 idade” está igualmente enquadrado na Estratégia e Plano de Ação global para o Envelhecimento Saudável da Organização Mundial de Saúde, bem como na Estratégia Nacional para o Envelhecimento Ativo e Saudável 2017-2025 promovida em território nacional pelo Governo e pelo Serviço Nacional de Saúde.
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