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“Metamorfose da Garrafa de Genebra” estimula criatividade das crianças

Cultura
07 Fevereiro 2020

Nos dias 5 e 6 de fevereiro, o Serviço Educativo do Museu Municipal levou a cabo a iniciativa “Metamorfose da Garrafa de Genebra”, junto de crianças da Casa da Criança da Santa Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra e da Ludoteca Pampilho.

Destinada a jovens com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos, o objetivo da atividade passou por dar a conhecer a função e utilidade da Garrafa de Genebra. Posteriormente, e depois de conhecido o objeto, o lado criativo dos pequenos artistas foi posto à prova, através da pintura e decoração das ditas garrafas com recurso a várias técnicas.

Ao longo do mês de fevereiro e mediante marcação prévia, o Museu Municipal continuará a dinamizar esta iniciativa, pelo que os mais pequenos estão convidados a mergulhar neste desafio, destinado a desvendar e reinventar um objeto que é parte integrante do espólio Pampilhosense.

 

Olhar histórico à "Garrafa de Genebra":

O primeiro gin foi criado por volta do século XVII, por Francisco De La Boe, professor de medicina holandês, com a finalidade de desenvolver uma fórmula simples e de baixo custo, de um remédio diurético que seria usado para o tratamento de doenças renais.

Tratando-se de uma bebida alcoólica, à base de grãos de cereais com a adição de zimbro (designado genever ou jenever), De La Boe acabou por conferir o nome Genebra à respetiva bebida.

No entanto, o preparado obtido não chegou a ser transformado em medicamento, passando a ser admirado por muitos apreciadores de destilados, devido ao seu sabor intenso e ao seu preço acessível.

Em Portugal, principalmente no interior, onde o inverno é mais frio e rigoroso, a Garrafa de Genebra, ganhou uma segunda funcionalidade. Nas habitações serranas, feitas de xisto e bastante frias, o aquecimento era feito através das lareiras das cozinhas, das braseiras e do calor dos animais que se encontravam recolhidos no piso térreo da casa. Assim, com o propósito de aquecer as camas nas noites frias de inverno, os nossos antepassados, após ingerirem a bebida alcoólica, enchiam a garrafa com água quente para servir de botija de aquecimento.

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