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Peça do mês - outubro - Flauta Transversal
No começo dos tempos, os ventos que sopravam nos bambus criavam sons que inebriavam os pensamentos do Homem, muitas vezes associados a seres mitológicos, a espíritos da natureza, anjos ou mesmo deuses. Com o passar dos anos, os seres humanos passaram a construir flautas a partir de ossos ou tubos de bambu perfurados, normalmente para fins ritualísticos ou festivos, mas também com a intenção de imitar alguns sons da natureza.
Trata-se de um dos instrumentos mais antigos da história, amplamente usado tanto pela sua facilidade de construção, como pelo seu som melodioso, de timbre doce e suave.
As flautas são instrumentos sempre presentes em orquestras e bandas, tanto na música erudita como na popular. São vários os tipos e formatos, sendo os mais comuns a flauta doce e a transversal, possuindo uma grande variedade de modelos, que se distinguem pelo tamanho, afinação e pelo material de que são feitos.
Este instrumento de sopro é um tubo aproximadamente cilíndrico, dividido em três partes principais: o bocal ou cabeça, o corpo e o pé.
O Museu Municipal, por forma a assinalar o Dia Mundial da Música, comemorado em outubro, selecionou como peça do mês uma flauta transversal da marca Jerôme Thibouville-Lamy.
A flauta, recentemente intervencionada ao nível conservativo e preventivo pelo Museu Municipal, contém seis orifícios para os dedos e cinco chaves banhadas a níquel. A este instrumento, cujo material é de ébano, falta-lhe uma das partes constituintes, a cabeça, onde se encontra o bisel.